Uma questão de saúde pública que precisa ser amplamente divulgada. A obesidade foi identificada com um dos fatores mais críticos para o agravamento da Covid-19, o que reforça ainda mais a importância de medidas para a redução de peso, como o acompanhamento médico e a adoção de hábitos saudáveis. O tema fica ainda mais em evidência após os últimos estudos. Em novembro de 2020, foi divulgada uma pesquisa norte-americana que revela a obesidade como fator até quatro vezes maior de risco de morte por covid-19.
Conforme o Ministério da Saúde, a obesidade é uma doença crônica que pode ser causada por fatores genéticos, psicológicos, sociais, metabólicos e, assim como o excesso de peso, aumenta o risco para o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis, como as cardiovasculares, diabetes e alguns tipos de cânceres.
Para chamar atenção para o problema e estimular medidas para enfrentamento da doença, a Organização Mundial de Saúde (OMS) instituiu o Dia Mundial da Obesidade, celebrado em 4 de março, e a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) reforça informações relevantes sobre o tema e a importância dos cuidados com a saúde durante todo o ano.
Sobre o tema
As taxas de obesidade quase triplicaram desde 1975 e aumentaram quase cinco vezes entre crianças e adolescentes. Afeta pessoas de todas as idades e de todos os grupos sociais nos países desenvolvidos e em desenvolvimento, alcançando 650 milhões de pessoas em todo o mundo.
O indivíduo é considerado obeso quando seu Índice de Massa Corporal (IMC), calculado ao se dividir o peso pelo quadrado da altura, for maior ou igual a 30 kg/m² – ou mesmo abaixo desse valor, quando a circunferência abdominal ultrapassa 88cm em mulheres e 102cm em homens.
O Brasil tem mais de um quarto da população adulta com o quadro de obesidade, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados em outubro de 2020. Isto é, 26,8% dos brasileiros acima de 20 anos são considerados obesos e 6,7% dos adolescentes sofrem com a doença.
A má alimentação, o sedentarismo, fatores endócrinos e genéticos são questões que contribuem para a obesidade e o excesso de peso. O tratamento ideal é constituído por etapas como mudança de hábitos, reeducação alimentar e a prática regular de exercícios físicos. A adoção de hábitos saudáveis pode evitar o excesso de peso e as enfermidades desencadeadas pela obesidade.
Fontes para pesquisa: Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Faculdade de Medicina da UFMG e https://portalamm.org.br
Foto: Pixabay
Mais informações com a assessora do departamento de Saúde da AMM, Juliana Marinho, pelo telefone (31) 2125-2433.