População ainda pode receber doses das vacinas contra gripe e sarampo

O Ministério da Saúde recomendou aos municípios estenderem a vacinação contra a gripe até quando durarem os estoques; vacinação contra o sarampo segue até 31 de agosto 

Com o fim da campanha, em que mais de 17 milhões de pessoas do público prioritário não tomaram a vacina contra a gripe, o Ministério da Saúde recomenda que estados e municípios ampliem a vacinação à população em geral, enquanto durarem os estoques excedentes.

A medida objetiva evitar o desperdício de doses nas localidades que não alcançaram a meta de imunização no público-alvo, que continua sendo prioritário.

A vacina é importante para reduzir complicações e óbitos por influenza e protege contra os três subtipos que mais circularam no último ano no Hemisfério Sul, de acordo com determinação da Organização Mundial da Saúde (OMS). Ela não tem eficácia contra o coronavírus, porém, neste momento, irá auxiliar os profissionais de saúde na exclusão do diagnóstico para a Covid-19, já que os sintomas são parecidos. E, ainda, ajuda a reduzir a procura por serviços de saúde.

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Sarampo

A vacinação contra o sarampo, que se encerra em 31 de agosto, é feita independentemente da situação vacinal das pessoas, porque a campanha é indiscriminada. Isso significa que, mesmo que a pessoa já tenha o cartão de vacina atualizado, ou seja, constando registro de vacina contra o sarampo, aquelas que pertencem à faixa etária, de 20 a 49 anos, precisam se vacinar.

Para evitar a circulação do sarampo no Estado, é necessária a manutenção de altas e homogêneas coberturas vacinais em todas as faixas etárias da população.

A vacina integra o calendário de rotina do Ministério de Saúde e está disponível o ano todo nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), em três apresentações: Dupla viral, que protege do vírus do sarampo e da rubéola; Tríplice viral que protege do vírus do sarampo, caxumba e rubéola e a Tetra viral, que protege do vírus do sarampo, caxumba, rubéola e varicela (catapora). Todas previnem o sarampo e cabe ao profissional de saúde aplicar a vacina adequada para cada um, de acordo com a idade ou situação epidemiológica.

O vírus do sarampo ainda circula em grande quantidade em várias regiões da Europa e da América. Por causa das migrações e de viagens internacionais, foi importado e voltou a circular no País desde fevereiro de 2018. A baixa imunização da população brasileira, que vem caindo nos últimos anos, também contribuiu para a volta da circulação do vírus.

A doença, que chegou a ser considerada erradicada no País, acometeu 29.233 pessoas e levou 30 a óbito, segundo dados do Ministério da Saúde. Em Minas Gerais, em 2020, já foram confirmados sete casos de sarampo.

Mais informações no departamento de Saúde da AMM pelo telefone (31) 2125-2433.