Sedese divulga novo boletim sobre o mercado de trabalho mineiro

Minas Gerais se consolidou como um polo de geração de empregos no Brasil durante a pandemia. O estado respondeu por 10,4% do estoque total de vínculos ativos no país. Esse foi o resultado do novo Boletim Conjuntural elaborado pelo Observatório do Trabalho da Sedese em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

O mercado formal de Minas Gerais fechou 2020 com um total de 4,8 milhões de empregos, com destaque para o setor de Serviços que foi responsável por 34% das ocupações formais geradas, seguido pelo setor de Comércio (19,5%), Administração Pública (17,6%) e Indústria de transformação (15,8%).

O Boletim “O Comportamento do mercado de trabalho formal em Minas Gerais entre 2019 e 2020: tendências regionais e setoriais predominantes” faz parte de uma série de estudos produzidos pela Subsecretaria de Trabalho e Emprego da Sedese.

O levantamento traz uma análise censitária dos dados durante a pandemia, o que possibilita o conhecimento sobre as características e a evolução do mercado de trabalho na fase aguda da crise sanitária numa perspectiva regional e setorial, fornecendo subsídios para planejamento de ações que visem transformar a realidade socioeconômica e promover o desenvolvimento do estado.

Foram analisadas as informações da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), baseadas nos registros administrativos do Ministério do Trabalho e Previdência.

Para a diretora de Monitoramento e Articulação de Oportunidades de Trabalho, Amanda Siqueira Carvalho, o contingente de ocupações em 2019 e 2020 indicam a interrupção da fase lenta de retomada do emprego formal no Estado. “O estudo desenvolvido em parceria com Dieese nos permite acreditar em um aquecimento na economia para o restante de 2022 mas também para o ano de 2023, com destaque para o setor da construção civil, que segundo os dados da RAIS, vem sendo o principal gerador de empregos formais do Estado”.

Acesse aqui o Boletim completo produzido pelo Observatório do Trabalho de Minas Gerais.

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