Boletim Epidemiológico de Monitoramento de Dengue, Chikungunya e Zika registra 49.074 casos confirmados no Estado

Até 14/06, Minas Gerais registrou 83.808 casos prováveis (casos notificados exceto os descartados) de dengue. Desse total, 45.624 casos foram confirmados para a doença. No total, 25 óbitos foram confirmados em Minas Gerais e 49 são investigados até o momento.

A SES-MG esclarece que os óbitos são contabilizados a partir dos municípios de notificação. Dos 25 óbitos confirmados para dengue, três, embora sejam residentes de Minas Gerais, foram notificados em outros estados. Por essa razão, a tabela com detalhamento por cidade contabiliza 22 óbitos.

Em relação à febre Chikungunya, foram registrados 7.381 casos prováveis da doença, dos quais 3.438 foram confirmados. Até então, não há nenhum óbito confirmado por Chikungunya em Minas Gerais, e um segue em investigação.

Quanto ao vírus Zika, foram registrados 73 casos prováveis, sendo 12 confirmados para a doença. Não há óbitos por Zika em Minas Gerais até o momento.

» Clique aqui e confira o Boletim Epidemiológico de Monitoramento dos casos de Dengue, Chikungunya e Zika Vírus da SES-MG (atualizado em 14/06/2022).

A assessoria do departamento de Saúde da Associação Mineira de Municípios (AMM) alerta os gestores públicos e toda a população quanto aos perigos da proliferação dos casos em Minas Gerais.

A população está concentrando esforços no combate ao coronavírus, mas não pode se esquecer dos cuidados para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, que transmite a Dengue, a Chikungunya e a Zika, uma vez que os casos de internação podem aumentar, causando problemas ao sistema de saúde.

Dengue

No Brasil, a dengue foi identificada pela primeira vez em 1986. A principal forma de transmissão é pela picada do mosquito Aedes aegypti. Há registros de transmissão vertical (gestante – bebê) e por transfusão de sangue. A infecção por dengue pode ser assintomática, leve ou causar doença grave, levando à morte. Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta (39° a 40°C), de início abrupto, que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e coceira na pele.   

Chikungunya

A Febre Chikungunya é uma doença transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus. Os principais sintomas são febre alta de início rápido, dores intensas nas articulações dos pés e mãos, além de dedos, tornozelos e pulsos. Pode ocorrer ainda dor de cabeça, dores nos músculos e manchas vermelhas na pele. Os sintomas iniciam entre dois e doze dias após a picada do mosquito. Cerca de 30% dos casos não apresentam sintomas.  

Zika

O Zika foi identificado pela primeira vez no Brasil em abril de 2015. Os principais sintomas são dor de cabeça, febre baixa, dores leves nas articulações, manchas vermelhas na pele, coceira e vermelhidão nos olhos. Outros sintomas menos frequentes são inchaço no corpo, dor de garganta, tosse e vômitos.   

Cuidados

Ao apresentar os sintomas, é importante procurar um serviço de saúde. As ações de controle ocorrem, principalmente, na esfera municipal. Quando o foco do mosquito é detectado, e não pode ser eliminado pelos moradores de um determinado local, a Secretaria Municipal de Saúde deve ser acionada.   

E a população pode ajudar ao combater os focos do mosquito. O que fazer:

  • Tampar os tonéis e caixas-d’água.
  • Manter as calhas sempre limpas.
  • Deixar garrafas sempre viradas com a boca para baixo.
  • Manter lixeiras bem tampadas.
  • Deixar ralos limpos e com aplicação de tela.
  • Limpar semanalmente ou preencher pratos de vasos de plantas com areia.
  • Limpar com escova ou bucha os potes de água para animais.
  • Retirar água acumulada na área de serviço, atrás da máquina de lavar roupa.

Fonte: SES-MG.

Foto: Pixabay

Mais informações no departamento de Saúde da AMM pelo telefone (31) 2125-2433.